sábado, 28 de julho de 2007

O reencontro com a galera

"Silêncio por favor
Enquanto esqueço um pouco
a dor no peito
Não diga nada
sobre meus defeitos
não me lembro mais
quem me deixou assim
Hoje eu quero apenas
Uma pausa de mil compassos
Para ver as meninas
nada mais nos braços
Só este amor
assim descontraído
Quem sabe de tudo não fale
Quem não sabe nada se cale
Se for preciso eu repito
Porque hoje eu vou fazer
Ao meu jeito eu vou fazer
um samba sobre o infinito"
(Paulinho da Viola)

Acabo de voltar do encontro com a galera do meu colegial e encontro meu marido e meu primo-quase-irmão me esperando para cantar essa música!
E o encontro?! Ah... foi muito legal!!!
É incrível como as pessoas mudam!!!É incrível como a gente muda em quinze anos! Pessoas que admirávamos antes nos parecem estranhos hoje. E as pessoas que mal conversávamos nos parecem tão próximas... Demos muitas risadas!!!
"Quem é esse cara?"
"Não sei... Mas dá risada!"
E aos poucos íamos recuperando a memória... A falta de compromisso da época, os professores, o Grêmio Estudantil, as baladinhas, o Bar do Seu Roque... Quantas coisas felizes!!!
Foi muito gostoso!!!
Mais gostoso ainda foi encontrar o meu amorzinho me esperando para curtir um pouco da noite comigo!!!!

sexta-feira, 27 de julho de 2007

O "Chopp Paulista"

A gente (eu, a San e a Bia) costumavamos chamar de "bar do César". Era a nossa "balada"!!! Domingo à tarde tinha campeonato de truco e a gente ia lá pra ficar olhando! O baralho tinha que ser trocado a cada partida, porque os jogadores marcavam as cartas, fato muito comum em campeonatos de truco!!!
Uma noite o pessoal resolveu ir comer "Japanese food" e queriam me levar. Mas como eu era uma menina muuuuito certinha, tinha que ter autorização da minha mãe. Tal obstáculo não foi problema e lá fomos nós. Eu, devidamente autorizada, fui com um amigo que era a minha paixão!!! Demos tantas risadas! Ele colocava saquê até derrubar do "potinho" que era pra nós termos uma família com muita saúde e fartura! O mais engraçado é que eu nunca o beijei!
Meus pais decidiram mudar para Santa Catarina e eu fiz, por razões óbvias, meu bota-fora lá! Todo mundo foi! Foi bem legal! E o Cézar, fofinho, não cobrou a minha conta nesse dia!!!
Saudades do Chopp Paulista!!! Hoje tem uma banca de revistas onde passei os melhores momentos da minha adolescência... E o Chopp Paulista? Mudou de lugar e depois fechou...
Que saudades da Galera e do Cézar!!!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

A tais três e mil e não sei quantas palavras...

Andei ausente, confesso! É que o pobre do Carlinhos (aquele que me jurou amor eterno) está de férias e eu "gastei" umas 4 mil palavras por dia com ele!!! (Entenderam o pobre?)

História verídica:
O pai de uma amiga, português legítimo, levou a minha amiga e o marido na rodoviária para que o casal embarcasse na viajem de lua de mel. O portuga, despedindo-se do novo genro diz:
-Goze bastante!
É... Marido sofre mas goza! rsssss

As férias foram ótimas: Ilha Cumprida (com meus pais e o filho), Serra Negra (com meus sogros e Cia Ltda), Mendonza (só com o maridão) e Guarujá (acompanhada do Maridão e do Filhão). Tudo muito gostoso! Engordei uns kilos... Estudei pouco e me diverti muito!

Abro o blog hoje e vejo que alguém comentou algo! Surpresa feliz!!! Um grande amigo passou por aqui e deixou um recadinho super carinhoso! O cara é genial, desenha lindamente. Sou fã de carterinha dele: Jo Fevereiro!!! Beijos mil Jô!!!!


Outra boa nova: vou trabalhar no que eu quero, com tempo pro mestrado e pro João Pedro!
Feliz, Feliz!
Beijos!!! Boa semana!!!

PS: acho que as próximas histórias serão mais engraçadas....

terça-feira, 17 de julho de 2007

Meu grande Albino'!!!

Matéria da Revista Istoé

Inaugurado em 1961, num raro momento de generosidade com a educação, a Escola Estadual de Segundo Grau Albino César, no Tucuruvi, bairro de classe média na zona norte de São Paulo, ocupa quase um quarteirão e tem quadras, piscina e – supremo luxo – um teatro de 300 lugares. Sucessivas crises atingiram duramente o Albino César nesses quase 40 anos. Mas o orgulho que os primeiros alunos sentiam de frequentar a escola ampla e bem equipada sobreviveu. O vínculo com a escola foi um poderoso instrumento para preservar a qualidade do ensino. O Albino César, com 2.600 alunos, é uma das melhores escolas da cidade.Dos seus 100 professores, 25 são ex-alunos e estão lá há cerca de 20 anos, ganhando no máximo R$ 1.300 por mês. Formada em Letras na USP, Neusa Pallione sentiu saudades de sua velha escola. Voltou e se tornou a coordenadora pedagógica. O professor de Educação Física Walter Gosdzinski vai completar 28 anos na escola. "O esporte ajuda a orientar as emoções do adolescente", ensina. Osmar Amaral, físico formado na USP, é outro que fez questão de voltar há 22 anos. "Na nossa época, o ensino e o professor eram muito valorizados, mas ainda sentimos prazer em batalhar pela qualidade", afirma. Alguns vieram de outras escolas e se deixaram seduzir pelo entusiasmo. O diretor Munir Tarraf, que está lá há duas décadas, é um exemplo. O outro é a professora de Inglês Edméia Wenzel, há dez anos à frente de um centro de línguas, onde qualquer estudante de segundo grau da rede pública pode estudar espanhol, francês, italiano ou alemão.
Com o fim dos exames de admissão (substituídos por sorteios), cresceram os desafios. "Recebemos alunos de todo o tipo. Os problemas de disciplina e depredação aumentaram", relata Neuza. "Temos que ensiná-los a respeitar a escola", diz Tarraf. Muitas medidas são tomadas para motivar os alunos, mas o que os conquista mesmo são os campeonatos esportivos e o festival de teatro. "Fazemos adaptações de obras dos mestres da literatura", conta Jarbas dos Santos, professor de Português.O Albino teve de atrair também os pais, que participam da APM. Administram a lanchonete da escola, cuja receita (de R$ 10 mil mensais) mantém 13 funcionários. Só com a verba do governo – cerca de R$ 19 mil no ano passado – seria difícil manter a escola, que tem até um piano alemão no palco.RITA MORAES - 18/02/1998

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Umas E Outras

Chico Buarque


Se uma nunca tem sorriso
É pra melhor se reservar
E diz que espera o paraíso
E a hora de desabafar
A vida é feita de um rosário
Que custa tanto a se acabar
Por isso às vezes ela pára
E senta um pouco pra chorar
Que dia! Nossa, pra que tanta conta
Já perdi a conta de tanto rezar
Se a outra não tem paraíso
Não dá muita importância, não
Pois já forjou o seu sorriso
E fez do mesmo profissão
A vida é sempre aquela dança
Aonde não se escolhe o par
Por isso às vezes ela cansa
E senta um pouco pra chorar
Que dia! Puxa, que vida danada
Tem tanta calçada pra se caminhar
Mas toda santa madrugada
Quando uma já sonhou com Deus
E a outra, triste namorada
Coitada, já deitou com os seus
O acaso faz com que essas duas
Que a sorte sempre separou
Se cruzem pela mesma rua
Olhando-se com a mesma dor
Que dia! Cruzes, que vida comprida
Pra que tanta vida pra gente desanimar




Palavras Ao Vento

Cássia Eller


Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina, paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva, minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras, apenas
Palavras pequenas
Palavras
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva, minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras, apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras palavras
Palavras palavras
Palavras ao vento

terça-feira, 3 de julho de 2007

Ilha Cuuuuumprida

É! Aqui é um lugar meio parado!
Estou aproveitando para ler e dormir. Já o JP está se acabando! Muito espaço, areia, praia, os avós!!!
Ontem ele me disse que não quer voltar para casa "nunca mais"!!!
Ele me sai com cada uma!!!
Bom vou indo!
Beijos Tchau!