quinta-feira, 30 de outubro de 2014

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Confesso que ainda espero um telefonema seu.
Não sei bem se espero, se desejo ou se apenas sonho com esse telefonema ou se todos esses sentimentos são a soma do que se transformou a minha alma desde o dia em que te conheci.
Espero um telefonema daqueles em que a gente passa um tempão conversando, mexendo no cabelo enquanto fala e que na hora de desligar fica brigando em tom amoroso pra ver quem desliga primeiro.
E, enquanto espero, tudo isso me parece "ridículo" já que todos os seus atos e palavras são para me ignorar.
Mensagens não respondidas, acesso as suas mídias sociais bloqueados... É óbvio que tudo o que você quer de mim é a mais pura e simples distância.
E surge outra dúvida: aquele mês que você sugeriu era pra eu tentar te esquecer ou era pra você tentar me esquecer?
Às vezes parece que já não importa mais quem eu sou e o que eu sinto, virei estorvo, pedra no sapato, algo que precisa ser esquecido.
E talvez por isso eu ainda espere um telefonema seu. Porque o contrário do amor não é o ódio já que no ódio investimos tanta energia quanto no amor.
O contrário do amor é a falta de investimento de energia, é a indiferença.
E é por isso que ainda espero um telefonema seu.

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